sábado, 31 de dezembro de 2011

Posso crer no amanhã!


Por Gesiel Gomes

Eu não conheço o futuro. Mas conheço quem conhece o futuro e quem o controla.

Eu não sei o que acontecerá nas próximas 24 horas, mas sei que Deus tem programado todos os acontecimentos, tanto de hoje, como de amanhã e também os acontecimentos que hão de ocorrer daqui a um milhão de anos.

Eu não sei como Deus resolverá os muitos problemas que nos afligem agora e nos afligirão amanhã, mas descanso firmemente em Suas promessas, que são fiéis, verdadeiras e generosas.

Eu não sei quantas pessoas ao meu redor me injuriarão, me provocarão ou me perseguirão, mas sei com absoluta certeza que Deus sempre tem pensamentos de paz a meu respeito, como está escrito em Jeremias 29:11.

Eu não sei como resolver os muitos problemas que permeiam a minha vida e a vida daqueles que pastoreio, no entanto isto não me inquieta, porque todas as soluções já estão completamente disponíveis nas mãos do Salvador Jesus.

Em virtude das declarações que formulei linhas acima, posso crer no amanhã.

Creio no amanhã porque o meu futuro já é o PRESENTE para Deus.

Creio no amanhã, porque Deus é o Deus Eterno. O amanhã é uma infinitésima gota de água no esplendoroso oceano da eternidade.

O ano está findando, mas estou tranqüilo. Posso crer no amanhã.

Enfrentarei o amanhã sem temores, nem ressentimentos, porque já distribuí perdão a todos os que me ofenderam.

E gratidão, a todos os que me amaram, me ajudaram e me abençoaram.

O amanhã descobrirá para mim segredos de Deus que estavam guardados e é chegada a hora de eu os conhecer.

O amanhã estará muito mais próximo da volta de Jesus do que o hoje que está prestes a terminar.

Prepare-se para as experiências maravilhosas que o próximo ano lhe permitirá desfrutar.

Eu declaro consciente e firmemente que o próximo ano será o ano das grandes surpresas de Deus.

Não se desespere diante dos problemas DO HOJE.

Você pode também crer NO AMANHÃ.

Porque Ele vive – posso crer no amanhã.
Porque Ele vive – temor não há.
Mas eu bem sei, eu sei que a minha vida.
Nas mãos benditas do Senhor – descansará.

Geziel Nunes Gomes é pastor; há 49 anos é ministro do Evangelho; é conferencista internacional, havendo realizado cruzadas em mais de 50 países; escritor de 40 livros; membro da Academia Evangélica de Letras do Brasil; doutor em teologia; articulista das revistas Lições da Bíblia (Editora Central Gospel); editor do blog Pastor Geziel, juntamente com sua esposa; planeja lançar outro blog, com mensagens diárias, sob o titulo Pão Nosso de Cada Dia.




*** Texto retirado do site União de Blogueiros Evangélicos (UBE) ***

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

História da Harpa Cristã - Hino 126 (A bem-aventurança do crente)


Passados alguns anos depois do estabelecimento da Igreja no Rio, a família Vingren vai a Alagoas apoiar o trabalho que ali era recém iniciado e sua pequenina filha, Gunvor, adoece e vem a falecer; o sepultamento foi impedido de se realizar no cemitério da cidade, pelo padre local que alegava ser a criança "pagã".
Além da dor da perda, mais este gesto de ingratidão de um povo ao qual devotavam sua vida, saúde e agora um pedaço de si mesmos - sua querida filhinha - que acabou sepultada a uma longa distãncia da cidade.
Vingren abatido pela enfermidade, fruto das inúmeras vezes que foi acometido da terrível malária quando pastor em Belém e em suas viagens pela região norte, tranca-se no quarto em oração e lágrimas, quando começa a ouvir mais uma vez dos lábios de sua querida esposa a mais recente tradução de um clássico evangélico - o hino 126 da Harpa Cristã - que nas estrofes finais diz:

Quando aqui as flores já fenecem,
as do céu começam a brilhar,
Quando as esperanças desvanecem
o aflito crente vai orarOs mais belos hinos e poesias
foram escritos em tribulação,
E do céu as lindas melodias,
se ouviram na escuridão.

Mais uma vez Vingren é assim confortado.

LETRA - 126 A bem-aventurança do crente.

Bem-aventurado o que confia
No Senhor, como fez Abraão;
Ele creu, ainda que não via,
E, assim, a fé não foi em vão.
É feliz quem segue, fielmente,
Nos caminhos santos do Senhor,
Na tribulação é paciente,
Esperando no seu Salvador.


Os heróis da Bíblia Sagrada,
Não fluíram logo seus troféus;
Mas levaram sempre a cruz pesada,
Para obter poder dos céus,
E depois, saíram pelo mundo,
Como mensageiros do Senhor,
Com coragem e amor profundo,
Proclamando Cristo, o Salvador.


Quem quiser de Deus ter a coroa,
Passará por mais tribulação;
Às alturas santas ninguém voa,
Sem as asas da humilhação;
O Senhor tem dado aos Seus queridos,
Parte do Seu glorioso ser;
Quem no coração for mais ferido,
Mais daquela glória há de ter.


Quando aqui as flores já fenecem,
As do céu começam a brilhar;
Quando as esperanças desvanecem,
O aflito crente vai orar;
Os mais belos hinos e poesias,
Foram escritos em tribulação,
E do céu, as lindas melodias,
Se ouviram, na escuridão.


Sim, confia tu, inteiramente;
Na imensa graça do Senhor;
Seja de ti longe o desalento
E confia no Seu santo amor.
Aleluia seja a divisa,
Do herói e todo o vencedor;
E do céu mais forte vem a brisa,
Que te leva ao seio do Senhor.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

História da Harpa Cristã - Hino 570 (A Última Hora)


Certo domingo à tarde, João Diener, afastado dos caminhos do Senhor, vagueava nas ruas da cidade de São Paulo. Depois de haver bebido durante o dia, se recostou para dormir num dos bancos da Praça Princesa Isabel, a mesma onde fica uma Igreja. Passadas algumas horas, ele despertou. Já era noite. De longe lhe vinha aos ouvidos o cântico de um hino! E era seu hino! Um hino que ele havia escrito há anos atrás.
Lá na Igreja, o pastor havia terminado a pregação e anunciou o hino final do culto. O hino era: A Última Hora. João Diener, separado da família e longe de Deus, ainda trôpego e um tanto ébrio, se levantou daquele lugar frio e de abandono e marchou em direção ao templo. Quando entrou, o Pr. Tertuliano Cerqueira se aproximava da porta, e daquele homem desalinhado e com forte cheiro de bebida alcoólica o cumprimentou.
João Diener disse: "Que mensagem de Deus tem este hino!"
O pastor lhe respondeu: "Eu sei que o compositor foi alguém inspirado por Deus."
Diener lhe disse, então: "Eu escrevi esse hino! "
Em seguida, mostrou ao pastor a sua identificação. Depois, o Pr. Tertuliano levou Diener à sua casa, ouviu sua comovedora história e a manifestação daquele coração, que naquela noite havia se arrependido. João Diener reconstruiu o seu lar, que estava desfeito, reconciliando-se com sua mulher. Voltou a cantar o seu hino, tornou-se outra vez regente do coro da igreja, e foi fiel ao Senhor até a sua partida, no ano 1963.
É assim mesmo! Deus tem seus caminhos. Ele fala de muitas maneiras. Deu a inspiração para João Diener compor este hino o qual serviu de veículo para sua própria redenção.

LETRA - 570 A última hora


- Ao findar o labor desta vida
Quando a morte a teu lado chegar,
Que destino há de ter a tua alma?
Qual será no futuro teu lar?


Coro
Meu amigo, hoje tu tens a escolha:
- Vida ou morte - qual vais aceitar?
Amanhã pode ser muito tarde:
Hoje Cristo te quer libertar.


Tu procuras a paz neste mundo,
Em prazeres que passam em vão.
Mas, na última hora da vida,
Eles não mais te satisfarão.


- Por acaso tu riste, ó amigo,
Quando ouviste falar de Jesus?
Mas somente Jesus pode dar-te
Salvação pela morte na cruz.


Tens manchada tua alma e não podes
Contemplar o semblante de Deus:
Só os crentes de corações limpos
Poderão ter o gozo nos céus.


Se decides deixar teus pecados,
E entregar tua vida a Jesus,
Trilharás, sim, na última hora
Um caminho brilhante de luz.

domingo, 11 de dezembro de 2011

DIA DA BÍBLIA: Tributo à Bíblia Sagrada.



Que a graça e a paz do Senhor Jesus seja com todos.
Dias desses li uma frase que me chamou a atenção. Ela dizia: "Gosto de ler a Bíblia porque ela é o único livro que leio acompanhado pelo Seu autor."
Tendo em vista hoje ser comemorado o Dia da Bíblia, resolvi publicar um texto em "homenagem" a Bíblia Sagrada.

TRIBUTO Á BÍBLIA SAGRADA.

A Bíblia é Deus falando PARA O HOMEM, é Deus falando COMO HOMEM, é Deus falando SOBRE O HOMEM, é Deus falando ATRAVÉS DO HOMEM, a Bíblia é SEMPRE DEUS FALANDO.
A Bíblia fechada é um livro, e aberta é a boca de Deus; crida ela é salvação, praticada é santificação, estudada é sabedora, aplicada é transformação, meditada é revelação, orada é compromisso e fé, testada é confirmação, desafiada é destruição.
A Bíblia é o livro dos Livros por excelência, todos os outros livros, são livros dos homens, mas a Bíblia é o livro de Deus.
A Bíblia em baixo dos livros é o sustentáculo dos livros, no meio dos livros o coração dos livros, e em cima dos livros ela é a coroa dos livros.
A Bíblia se fosse destruída fecharia para sempre a porta dos Céus, condenando a miserável posteriodade de Adão, mas, a Bíblia não pode ser destruída, ela é indestrutível, porque o seu original está nos Céus, (Salmos 109:89) “Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu”. O que temos aqui são cópias autenticadas.
A Bíblia é a revelação maior da mente insondável, do Deus de toda sabedoria, como livro tem começo, meio e fim, mas como fonte é inesgotável.
A Bíblia é a água que sacia, o leite que alimenta, a luz que ilumina, o fogo que aquece, o espelho que revela, o martelo que esmiúça, a vara que corrige, o escudo que protege, a espada que penetra, mas sobretudo, a Bíblia é a verdade que liberta.


“Escondi a tua palavra no meu coração, para eu não pecar contra Ti.” (Salmos 109:11)


“Se este Livro não me separar do pecado, o pecado me separará deste Livro” (D.L. MOODY)

(Texto adaptado da apostila “Maturidade Cristã”, p.5, do Min. Apascentar de Nova Iguaçu)

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

História da Harpa Cristã - Hino 526 (Quão Grande És tu)


Esta história começa na Suécia. Carl Boberg era filho de carpinteiro num estaleiro de navios, e sua casa dava bem para o estuário do rio Monsteras. Carl converteu-se aos 19 anos de idade. Num certo domingo, quando ia para o culto, encontrou-se com alguns jovens pouco mais velhos do que ele, os quais insistiam para que fosse jogar em sua companhia e de algumas garotas amigas. Carl, que esperava encontrar, na reunião, o pregador que anteriormente tinha tocado profundamente em seu coração, e, não querendo perder o seu novo sermão, não aceitou o convite dos amigos.

A mensagem do pregador, naquele domingo, sobre o pecado e a graça foi direta ao coração de Boberg. Após a reunião, todavia, vagueou de um lado para outro sob profunda convicção de pecado, a tal ponto que, ao chegar a uma campina, caiu de joelhos e confessou-se um pecador irremediavelmente perdido. Nesse estado de espírito buscou o perdão, orando dia e noite, até que, ouvindo um menino tentando aprender de cor o versículo de João 14.13, que diz: "Tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei", a sua constante repetição fez com que ele compreendesse a verdade e assim encontrasse perdão e paz, simplesmente aceitando as palavras de Cristo.

Quatro anos mais tarde, no verão se 1885, Boberg escreveu o poema "Quão Grande és Tu", e que foi publicado pela primeira vez em "A Folha de Monsteras", no dia 13 de Março de 1886.
Naquele dia quente de verão de 1885, Carl Boberg e outros da sua cidade foram a uma reunião que se realizaria a duas milhas ao sul de Monsteras. De volta para casa, desabou uma tempestade; os raios riscaram os céus e os ventos sopraram sobre as plantações. Em apenas uma hora a tempestade cessou e o arco-íris apareceu! Chegando em casa, Boberg abriu a janela e viu o estuário que ficava em frente à sua casa, como se fosse um límpido espelho. Repetiu, então, baixinho, os versos de Nicander: "Bem vinda, ó brilhante tarde; Bem vinda, calma e linda".

Da outra banda do rio ouviu o canto dos pássaros no bosque. Tinha havido um funeral naquela mesma tarde e, de longe, podia ser ouvido o repicar dos sinos, na quietude daquele entardecer. A atmosfera e a beleza da paisagem tocaram a mente poética de Boberg e ali encontrou expressões para escrever o hino que hoje conhecemos como "Quão Grande és Tu".

LETRA - 526 Quão grande és Tu


Senhor, meu Deus, quando eu, maravilhado,
Contemplo a tua imensa criação,
A terra e o mar e o céu todo estrelado
Me vêm falar da tua perfeição.


Côro
Então minh'alma canta a ti, Senhor:
''Grandioso és Tu! - grandioso és Tu!''
Então minh'alma canta a ti, Senhor:
''Grandioso és Tu! - grandioso és Tu!''


Quando as estrelas, tão de mim distantes,
Vejo a brilhar com vívido esplendor,
Relembro, oh! Deus, as glórias cintilantes
Que meu Jesus deixou, por meu amor!


Olho as florestas murmurando ao vento
E, ao ver que Tu plantaste cada pé,
Recordo a cruz, o lenho tão cruento,
E no teu Filho afirmo a minha fé.


E quando penso que Tu não poupaste
Teu filho amado por amor de mim,
Meu coração, que nele Tu ganhaste,
Transborda, oh! Pai, de amor que não tem fim!


E quando Cristo, o amado meu, voltando,
Vier dos céus o povo seu buscar,
No lar eterno quero, jubilando,
A tua santa face contemplar.